Um atirador baleou diversas pessoas em Buffalo, no Estado de Nova York, nos Estados Unidos, neste sábado (14). O jornal local The Buffalo News confirmou que 10 pessoas foram assassinadas e ainda há outras feridas.
O Departamento de Polícia de Buffalo informou pelo Twitter às 15h26min (16h26min no horário de Brasília) que os policiais estavam "no local do tiroteio em massa em Tops", nome do mercado, e que o atirador estava sob custódia.
A polícia teria informado para jornais americanos que o atirador tinha uma câmera e estava usando um colete à prova de balas e um capacete militar. Há uma investigação em andamento para ver se o criminoso estava transmitindo ao vivo o ataque, como foi afirmado nas redes sociais.
À Associated Press, uma fonte local teria afirmado que o atirador entrou no estabelecimento com um rifle e abriu fogo contra cidadãos que ali estavam. Segundo o jornal, o fato ocorreu em um bairro predominantemente da comunidade negra, a cerca de cinco quilômetros ao norte do centro da cidade.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, se manifestou sobre o caso pelo Twitter. "Estou monitorando de perto o tiroteio em um supermercado em Buffalo”, que é sua cidade natal.
Segundo a governadora, as autoridades estaduais estão em contato com as regionais para eventuais necessidades de mais policiamento e materiais de investigação.
O quarteirão foi fechado pela polícia da cidade.
Crime de ódio
O FBI informou neste sábado (14) que está investigando o tiroteio que matou 10 pessoas como um "crime de ódio". "Estamos investigando este incidente como um crime de ódio e um caso de extremismo violento com motivação racial", disse à imprensa Stephen Belongia, agente especial do escritório do FBI em Buffalo, de acordo com a agência AFP.