A Rússia pediu nesta terça-feira (19) a todos os militares ucranianos que "deponham as armas" imediatamente e deu um ultimato aos que defendem a cidade de Mariupol para que acabem com "resistência insensata".
"Não desafiem a sorte, tomem a decisão correta, a de acabar com as operações militares, e deponham as armas", afirmou o ministério da Defesa da Rússia em uma mensagem às forças ucranianas.
"Nos dirigimos a todos os militares do exército ucraniano e aos mercenários estrangeiros: um destino pouco invejável os aguarda devido ao cinismo das autoridades de Kiev", insistiu o ministério.
Em um trecho do comunicado que se refere aos que resistem na zona industrial de Azovstal, em Mariupol, o exército russo promete que "salvarão suas vidas" caso se rendam.
De modo concreto, a nota propõe um cessar-fogo a partir do meio-dia desta terça-feira, para que entre "14h (8h de Brasília) e 16h (10h de Brasília), hora de Moscou, todas as unidades do exército ucraniano sem exceção e todos os mercenários estrangeiros saiam (de Azovstal) sem armas nem munições".
"Pedimos às autoridades de Kiev que mostrem bom senso e ordenem aos combatentes que acabem com sua resistência insensata", afirmou o ministério da Defesa russo.
Desde o início do cerco a esta cidade portuária estratégica, no início de março, a Rússia pede com insistência às forças ucranianas que deponham suas armas.
Na semana passada, mais de mil soldados ucranianos se renderam em Mariupol, mas centenas, de acordo com os separatistas pró-Rússia, permanecem entrincheirados na imensa fábrica de Azovstal, a partir de onde respondem aos ataques das forças russas.