O príncipe jordaniano Hamza bin Hussein, acusado de conspiração contra o meio-irmão, Abdullah II, rei da Jordânia, afirmou nesta segunda-feira (5) que não vai acatar a proibição de sair de sua residência anunciada na véspera pelo comandante do Estado-Maior do país.
"Com certeza não acatarei (as ordens do comandante do Estado-Maior, general Youssef Huneiti), quando diz que não estou autorizado a sair, tuitar, comunicar-me com as pessoas e que só estou permitido a ver minha família", afirmou o príncipe Hamza em uma conversa telefônica que teve a gravação divulgada.
No domingo, as autoridades jordanianas afirmaram que desmantelaram um complô para "desestabilizar" o reino, com o envolvimento do príncipe Hamza bin Hussein, meio-irmão do rei Abdullah, e que vários suspeitos foram detidos.
O vice-primeiro-ministro jordaniano Ayman Safadi afirmou no domingo que as forças de segurança "acompanharam durante um longo período as atividades e os movimentos do príncipe Hamza bin Hussein, de Sherif Sherif Hassan ben Zaid e de Bassem Awadallah (ex-assessor do rei) e outras pessoas contra a segurança e a estabilidade da pátria".
* AFP