O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um perdão presidencial ao seu antigo estrategista-chefe, Steve Bannon. O perdão foi um de várias dúzias esperadas para as últimas horas do republicano no cargo.
Bannon foi acusado em agosto de 2020 de ter ligação com um suposto esquema para desviar centenas de milhares de dólares de uma campanha de financiamento coletivo para a construção de um muro ao longo da fronteira do sul dos Estados Unidos, uma promessa de campanha de Trump.
De acordo com as autoridades norte-americanas, o "We Build the Wall" — esforço online de arrecadação de fundos para a construção do muro — levantou mais de US$ 25 milhões.
Considerado um dos agitadores da onda nacionalista de direita que elegeu Donald Trump, Bannon se tornou uma espécie de assessor informal da família Bolsonaro — o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos se reuniram com o ele durante viagens aos Estados Unidos.
Ele havia se declarado inocente e estava em liberdade depois de concordar pagar uma fiança de US$ 5 milhões enquanto aguardava julgamento.