Dezesseis pessoas, dez delas civis e o restante altos cargos militares, morreram e várias ficaram feridas em um atentado realizado por um kamizake na sexta-feira no centro da Somália e reivindicado por islâmicos radicais, informaram fontes de segurança à AFP neste sábado (19).
"Dezesseis pessoas morreram, a maioria civis", declarou Abdullahi Suleyman, um funcionário de segurança local contatado por telefone.
Os islâmicos radicais de Al-Shabab, vinculados ao Al-Qaeda, reivindicaram, em um breve comunicado, o ataque que, segundo eles, tinha como alvo o primeiro-ministro Rooble Mohammed Hussein.
O atentado foi cometido na entrada de um estádio onde era esperado o primeiro-ministro, no setor sul da cidade de Galkayo, a cerca de 600 km de Mogadiscio, a capital.
A Somália é um país mergulhado no caos desde a derrubada do regime militar do presidente Siad Barré em 1991, seguida por uma guerra de chefes de clãs e do aumento do poder do grupo Al-Shabab, que controlou Mogadiscio até serem expulsos em 2011.
No entanto, o grupo radical controla vastas áreas rurais onde realiza operações de guerrilha e ataques suicidas, inclusive na capital, contra alvos do governo, de segurança ou civis.
* AFP