As fronteiras de Belarus permaneciam abertas nesta sexta-feira (18), apesar de uma declaração do presidente Alexander Lukashenko, na véspera, anunciando seu fechamento e uma possível "guerra" com seus vizinhos.
Lukashenko acusa os países próximos de apoiarem o movimento de protesto em Belarus.
A polícia bielo-russa de fronteira anunciou no aplicativo de mensagens Telegram que "o controle está reforçado", embora saídas e entradas estejam mantidas.
Ontem, Lukashenko anunciou a mobilização de "metade" do Exército para as fronteiras com Lituânia, Polônia e Ucrânia, bem como seu fechamento, devido à ameaça de uma "guerra quente".
"Não quero que nosso país entre em guerra. E muito menos que Belarus e Polônia e Lituânia sejam palco de ações militares onde se resolvam problemas que não são nossos", disse.
Há mais de um mês, Lukashenko vem sendo questionado nas ruas, após sua polêmica reeleição em agosto passado.
Segundo o presidente, no poder desde 1994, essa revolta é incentivada pelos países ocidentais, motivo pelo qual buscou o apoio de Moscou.
Desde o início do protesto, o presidente bielo-russo se apresentou como o último baluarte da Rússia frente às ambições ocidentais.
* AFP