A América Latina e o Caribe superaram nesta quinta-feira (7) 300 mil casos de infecção por coronavírus, que causou a morte de 16.293 pessoas na região, de acordo com um balanço da AFP elaborado com dados oficiais. No total, a região contabilizava 301.411 contaminados às 12h.
O Brasil, com 210 milhões de habitantes, é o país que registra mais casos, com 125.218 infectados e 8.536 mortes. É seguido pelo Peru, com 54.817 infecções e 1.533 mortes.
No México, o vírus que já contaminou 27.634 pessoas e tem sido bastante letal, com 2.704 mortes. No Equador, o número de mortos chega a 1.618 entre os 29.420 infectados até o momento, segundo números oficiais.
A situação no Brasil, que é o epicentro da pandemia na América Latina, gera preocupação entre as nações vizinhas. O país faz fronteira com Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Peru, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Além dos números alarmantes, as declarações do presidente Jair Bolsonaro também têm gerado preocupação e críticas. Ele não perde oportunidades para subestimar a pandemia e incentiva a população a ignorar as medidas de distanciamento social indicadas pelos governos estaduais e municipais.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) pediu que os países da região sejam "cautelosos" no que se refere a afrouxar as medidas de confinamento e alertou que a transmissão "ainda é muito alta" no Brasil, Equador, Peru, Chile e México.
Espera-se que o pico da pandemia seja atingido nos próximos dias em diferentes partes do continente.