A Promotoria de Tóquio expediu, conforme informou a imprensa japonesa nesta terça-feira (7), um mandado de prisão contra a mulher do ex-chefe da Renault-Nissan Carlos Ghosn. Carole Ghosn está no Líbano, junto com o marido, após o executivo ter fugido do Japão — onde se encontrava sob prisão domiciliar por supostos crimes financeiros.
De acordo com as as agências de notícias Kyodo News e Jiji, Carole é suspeita de "falso testemunho" na investigação em curso contra o marido dela.
Desde dia 30 abrigado no Líbano, Carlos Ghosn é alvo de pedido de detenção por parte da Interpol, a polícia internacional, que já foi negado pelo governo de Beirute. As autoridades libanesas anunciaram que o executivo entrou no país "legalmente", com um passaporte francês e uma carteira de identidade libanesa, e descartaram procedimentos contra ele.
Quando foi preso, em 2018, Ghosn era presidente do conselho de administração da Nissan e executivo-chefe da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Pesam contra ele acusações de violações financeiras, como a declaração de renda menor do que a real.