O ex-presidente da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, que estava em prisão domiciliar no Japão, onde devia ser julgado em 2020 por má conduta financeira, chegou ao Líbano nesta segunda-feira (30).
— (Carlos) Ghosn chegou nesta segunda-feira ao aeroporto de Beirute — informou à AFP uma fonte de segurança, enquanto outra autoridade libanesa confirmou a informação, acrescentando "que a forma como deixou o Japão não está clara".
Quando foi preso, em 2018, Ghosn era presidente do conselho de administração da Nissan e executivo-chefe da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Pesam contra ele acusações de violações financeiras, como a declaração de renda menor do que a real.
Ghosn estava em prisão domiciliar no Japão e, segundo informações de veículos de imprensa estrangeiros, ainda não está claro se ele é considerado fugitivo ou se conseguiu fechar algum acordo que permitisse sua saída.
Nascido no Brasil, Ghosn também tem as cidadanias francesa e libanesa.