A promotoria de Tóquio apresentou nesta segunda-feira (22) uma nova acusação formal contra o brasileiro Carlos Ghosn, por agravamento de abuso de confiança. O ex-presidente do conselho de administração da Nissan é parte de uma batalha judicial, desde novembro do ano passado, sobre supostas irregularidades financeiras.
A promotoria acusa Ghosn de ter enviado dinheiro para uma concessionária em Omã, e que parte das divisas teria acabado nas mãos de uma empresa de fachada no Líbano, que ele próprio controla. A promotoria aponta que a Nissan teria perdido quase US$ 5 milhões na transação.
O ex-executivo foi preso pela quarta vez no início deste mês. Ghosn nega todas as acusações.