O governo de Nicolás Maduro classificou nesta quinta-feira (16) como um "ato de soberba" por parte dos Estados Unidos a retirada de militantes legalistas da embaixada da Venezuela em Washington, Estados Unidos (EUA), o que considerou também como uma violação ao direito internacional.
"Mais uma vez o governo (de Donald) Trump mostra que a verdade dói e reage com soberba violando o Direito Internacional", escreveu no Twitter o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza. Ele acrescentou que a sede da representação, localizada no bairro de Georgetown, foi "tomada e invadida, de forma sem precedentes por um grupo de policiais".
A sede diplomática — ocupada há semanas por ativistas pró-Maduro — foi "liberada" na manhã desta quinta, segundo destacou Carlos Vecchio, representante do líder opositor venezuelano Juan Guaidó nos EUA.
No local estavam os últimos quatro militantes, que tinham sido notificados na segunda-feira (13) pela polícia sobre a retirada deles à força caso não desocupassem a embaixada por conta própria.
Maduro acusou Donald Trump pela "grave violação, não só legal mas moral" da embaixada, e disse que a medida policial é uma "loucura".
Ambos países romperam relações diplomáticas após Guaidó se autoproclamar presidente interino em janeiro.
Maduro afirmou que denunciará o caso nas instâncias internacionais.