Um terremoto de 7 graus de magnitude abalou nesta sexta-feira (30) o sul do Alasca, gerando pânico, destruição e deixando feridos em Anchorage, a principal cidade da região, nos Estados Unidos.
- Quando aconteceu houve muito barulho. Estava claro que era algo muito mais forte do que é comum por aqui - declarou o prefeito de Anchorage, Ethan Berkowitz, à red ede TV CNN.
Vários feridos, sendo um em estado grave, foram atendidos em diversos hospitais com lesões causadas por vidros quebrados e queda de objetos, segundo a imprensa americana. A polícia informou "importantes danos em infraestruturas" na cidade que possui 300 mil habitantes.
"Numerosas residências e prédios foram danificados. Numerosas pontes e estradas estão obstruídas. Não peguem as estradas se puderem evitá-lo", afirmou a polícia de Anchorage, que posteriormente anunciou a reabertura de várias vias.
Segundo a agência geológica americana USGS, o epicentro do terremoto foi situado apenas 13 quilômetros ao norte de Anchorage, às 8h29min local (15h29min no horário de Brasília), a 41 quilômetros de profundidade. O terremoto foi seguido por vários abalos secundários.
As autoridades emitiram um alerta de tsunami que foi rapidamente suspenso. O presidente Donald Trump aprovou o estado de emergência para o Alasca e decretou uma ajuda do estado federal.
Imagens divulgadas nas redes sociais e nos canais de TV mostraram ruas afundadas e prédios com fissuras, enquanto no Twitter numerosos habitantes publicaram fotos do interior de supermercados com produtos no chão.
A ex-governadora do Alasca Sarah Palin escreveu no Twitter que sua "família está bem", mas "sua casa, não".
Os serviços de emergência temiam especialmente acidentes e incêndios provocados por linhas elétricas caídas e canos de gás rompidos.
"Estamos preocupados com a eletricidade. Estamos no inverno, está frio, escuro", disse Lisa Murkowski, senadora do Alasca, à rede de televisão CBS, no Congresso em Washington. Até o final da tarde, ao menos 10 mil clientes permaneciam sem eletricidade em Anchorage.