O presidente americano, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (12) que vai encerrar as manobras militares conjuntas com a Coreia do Sul, após uma reunião com o líder norte-coreano Kim Jong Un.
– Enquanto negociamos um acordo global, muito completo, acredito que não é apropriado realizar manobras militares –, disse o presidente americano em uma entrevista coletiva em Singapura, antes de destacar que isto permitirá "economizar muito dinheiro".
Também insistiu em seu desejo de retirar, no tempo apropriado, os soldados mobilizados na Coreia do Sul, ao mesmo tempo que ressaltou que isto não faz parte das negociações com Pyongyang.
Trump afirmou que o dirigente norte-coreano se comprometeu, na assinatura de um documento conjunto, a destruir "em breve" uma instalação de testes de mísseis "importante".
Quando a imprensa ressaltou que o compromisso da Coreia do Norte a favor de uma "desnuclearização completa da península coreana" não inclui a exigência americana de um processo "verificável e irreversível", Trump afirmou, sem entrar em detalhes, que acontecerão inspeções e que as sanções serão mantidas até o fim da "ameaça" das armas atômicas.
As negociações sobre a aplicação do documento começarão na próxima semana. Segundo Trump, elas foram "francas, diretas e produtivas".
O presidente americano elogiou Kim Jong Un, que chamou de "muito talentoso, ótimo negociador". Trump afirmou que Kim "deu o primeiro passo corajoso para um futuro melhor para seu povo".
– Estamos dispostos a escrever um novo capítulo entre nossas nações –, afirmou Donald Trump, que espera que isto acabe com a guerra da Coreia, que chegou ao fim em 1953 com um armistício e não com um tratado de paz.
O presidente dos Estados Unidos afirmou que que está disposto a viajar "no momento correto" a Pyongyang e a convidar Kim Jong Un à Casa Branca.