Estados Unidos e China travaram uma queda de braço comercial que, por ora, ainda não levou a um conflito aberto, já que as medidas adotadas pelas potências são até agora limitadas.
Nesta segunda-feira (2), a China anunciou medidas de represália contra 128 produtos americanos, em resposta à decisão do governo de Donald Trump, no começo deste mês, de impor tarifas de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio.
Washington excluiu temporariamente um grupo países de países das taxas. A medida beneficiou México, Brasil, Argentina, os membros da União Europeia, Canadá e Austrália, mas não a China.
Contudo, a China tem um peso quase marginal nas importações americanas de aço. O gigante asiático representa menos de 3% do mercado.
Em sua resposta, a China se concentrou em medidas de represália contra a carne suína proveniente dos Estados Unidos. Por enquanto, deixou a salvo produtos estratégicos, como a soja, no setor agropecuário, ou os aviões da Boeing, no setor industrial.