O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defende que o ataque cometido por um homem, de 27 anos, de Bangladesh, a um terminal de ônibus e de metrô de Nova York evidencia a "urgente necessidade" de que o Congresso aprove a reforma migratória. Três pessoas ficaram levemente feridas depois que a bomba artesanal explodiu parcialmente na manhã dessa terça-feira (11). O suspeito também foi enviado a um hospital com queimaduras e ferimentos mais graves.
— Primeiro e mais importante, como disse desde que anunciei minha candidatura à presidência, os Estados Unidos devem reformar o permissivo sistema migratório, que permite que muitas pessoas perigosas, inadequadas e com antecedentes (criminais) entrem em nosso país — declarou Trump após o atentado.
Ele acrescentou que o suspeito, identificado como Akayed Ullah, entrou no país graças a uma permissão de reunificação familiar, um sistema que o presidente quer pôr fim. Trump também se referiu a sua controversa proibição de que cidadãos de oito países — seis deles de maioria muçulmana — entrem nos Estados Unidos como "um passo à frente para dar garantias a nosso sistema de imigração".
O presidente americano pediu ao Congresso "um aumento do número de funcionários de imigração e alfândega, para melhorar a capacidade dos funcionários de imigração para deter, prender e pôr fim à fraude e ao abuso em nosso sistema migratório". Trump reiterou sua solicitação para que os condenados por terrorismo recebam "as penas mais duras permitidas pela lei, incluindo a pena de morte".