A Polícia egípcia matou, nesta segunda-feira (10), seis pessoas suspeitas de simpatizarem com o grupo extremista Estado Islâmico (EI) durante uma incursão a um apartamento no sul do país, informaram as autoridades locais.
Os suspeitos dispararam contra os policiais quando os agentes se aproximavam do esconderijo em Dairut, cidade da província de Assiut. Os policiais reagiram e os mataram, informou o Ministério do Interior em um comunicado em sua página no Facebook.
Segundo o ministério, a polícia recebeu informações de que "terroristas adeptos da ideologia do EI estavam escondidos em um imóvel desocupado". Este apartamento estaria sendo usado como "base para o planejamento de operações terroristas nas províncias do sul".
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No apartamento, os policiais encontraram uma bomba, cinco armas automáticas, munição, uniformes militares e "publicações (...) contendo ideias e slogans do grupo".
Desde que o Exército derrubou em 2013 o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, diversos grupos extremistas intensificaram os atentados contra militares e policiais, o que provocou centenas de mortes – sobretudo, na península do Sinai.
Os turistas e a comunidade cristã copta também foram alvo de ataques violentos reivindicados pelo EI no Sinai e em outras áreas do país.