No dia em que deverá comparecer a um tribunal em um caso de supostos empregos fictícios no Parlamento europeu, a candidata de extrema-direita à eleição presidencial francesa, Marine Le Pen, voltou a afirmar que há uma "operação política" no país.
– Alguns querem instrumentalizar a Justiça para interferir nesta eleição presidencial. Não participarei desta instrumentalização, que as coisas fiquem claras – declarou à rádio a chefe do partido Frente Nacional, de 48 anos, depois de denunciar a existência de um "complô político".
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A menos de 50 dias do primeiro turno, no dia 23 de abril, da eleição presidencial na França, Le Pen está convocada, nesta sexta-feira, para um possível indiciamento no caso de suspeitas de emprego fictício de assistentes do partido no Parlamento europeu. A candidata já informou que não comparecerá ao tribunal até o fim das eleições.
Na semana passada, a imunidade parlamentar de Le Pen foi levantada em um caso de divulgação de imagens de episódios de violência cometidos pelo grupo Estado Islâmico, em sua conta no Twitter. O caso é de dezembro de 2015.