O mordomo do Papa Bento XVI foi considerado culpado de roubar documentos confidenciais do Vaticano e entregá-los a um jornalista, sendo então condenado a 18 meses de prisão.
O juiz Giuseppe Dalla Torre leu o veredicto em voz alta duas horas depois que o grupo de três juizes do caso havia começado a deliberar sobre a sentença de Paolo Gabriele. A condenação foi reduzida de três anos para 18 meses devido a uma série de circunstâncias mitigantes, como o fato de ele não ter antecedentes penais.
Em sua última apelação diante da corte, Gabriele insistiu que não se sentia um ladrão e disse que vazou a correspondência privada do papa a um jornalista por um "amor visceral'' à Igreja e ao pontífice.
Na sala do tribunal estava o pai de Gabriele, na primeira occasião que um membro da família assiste ao processo que durou uma semana.