A Defesa Civil atualizou, na manhã deste domingo (18), o número de mortos e desaparecidos depois da passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul. Ao todo, 13 pessoas perderam a vida e três ainda estão sendo procuradas, todas em Caraá, no Litoral Norte, segundo a atualização oficial divulgada pouco antes das 22h deste domingo (18).
O município de pouco mais de 8 mil habitantes é um dos locais mais afetados do Estado. Pouco antes das 11h, foi localizado o corpo de um homem, ainda não identificado. Cerca de uma hora depois, o órgão confirmou que localizou mais uma vítima. No sábado (17), foi confirmado o primeiro óbito na cidade.
No início da manhã, cinco pessoas que estavam na contagem de desaparecidos no mesmo município foram localizadas com vida. Ainda seguem as buscas a outros três desaparecidos — à tarde, a Defesa Civil contabilizava quatro desaparecidos e atualizou o dado para três à noite, sem detalhar a razão da mudança na informação.
Após o ciclone extratropical, a Defesa Civil atendeu a 41 municípios gaúchos. Segundo o último informativo do órgão, foram reportadas 3.713 pessoas desabrigadas e 697 desalojadas. As vítimas fatais foram encontradas em oito cidades: três em Caraá, três em Maquiné, duas em São Leopoldo, e outras em Novo Hamburgo, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, Esteio e Gravataí, uma em cada cidade.
A chuva no Rio Grande do Sul foi tanta que superou a marca de cem milímetros em muitas áreas, aproximando-se e até superando a média histórica para junho. Em Maquiné, o prefeito afirmou que a cidade teve a maior cheia dos últimos 50 anos.
No sábado (17), os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, estiveram no Estado para conferir os impactos do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.
A comitiva viajou por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi recebida pelo governador Eduardo Leite (PSDB).