A prefeitura de Passo de Torres, cidade catarinense que faz divisa com Torres, no litoral norte gaúcho, concluiu o projeto de reconstrução da ponte pênsil que virou em 20 de fevereiro. Para sair do papel, a nova estrutura aguarda aval do Estado de Santa Catarina, que vai aportar os recursos para a obra.
Conforme o prefeito Valmir Rodrigues, serão mantidas as características da ponte original, com assoalho e laterais de madeira e sustentação por cabos de aço. A planilha orçamentária, a qual a reportagem de GZH teve acesso, prevê a retirada do que restou em aço, corrimões e telas da antiga ponte. Rodrigues afirma que haverá uma adaptação na chamada “ancoragem”, que garante o equilíbrio do sistema. As partes de concreto serão revitalizadas.
— A ponte pênsil é um patrimônio histórico do município, por isso resolvemos reconstruí-la com as mesmas características — explica o prefeito.
Ainda de acordo com Rodrigues, a ponte reconstruída terá a capacidade para suportar cerca de 1,4 mil quilos, o que equivale, no entendimento dele, a 20 pessoas, mesma capacidade do passado.
O custo completo está previsto em R$ 749.342,07. A expectativa é que a licitação para escolha da empresa responsável pelo serviço seja aberta em até 45 dias. O prefeito quer ver a ponte pronta até o próximo verão.
A ponte pênsil entre Passo de Torres e Torres virou após o rompimento de cabos. Dezenas de pessoas caíram na água. O acidente resultou na morte do jovem Brian Grandi, 20 anos, que não sabia nadar.