Servidores da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul (DPE/RS) paralisaram as atividades na tarde desta quarta-feira (12) e protestaram em frente à sede do órgão na rua Sete de Setembro, no Centro Histórico, em Porto Alegre. Trabalhadores da Capital e da Região Metropolitana participaram da manifestação.
A categoria alega que a administração da instituição não respondeu à pauta de reivindicações protocolada pelo sindicato no dia 28 de março. Os servidores pedem a inclusão do adicional noturno, auxílio-creche, auxílio-saúde, recomposição da inflação e a volta do pagamento por produtividade.
Segundo Thomas Vieira, coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Defensoria Pública no Rio Grande do Sul (Sindpers), o estopim que motivou a paralisação foi um impasse quanto à destinação dos gastos da defensoria.
— Em um dia, alegaram que não tinham dinheiro para resolver as nossas pautas. Mas, no dia seguinte, foi protocolado um projeto de lei de recomposição aos defensores cujo o custo anual será de R$ 42 milhões em 2025 — afirma Thomas.
A Defensoria Pública do Estado informou que os servidores já tiveram uma majoração substancial há três meses a partir do plano de carreira da categoria aprovado pela atual gestão e que entrou em vigor em janeiro deste ano. A instituição afirmou, ainda, que tomará todas as medidas cabíveis, previstas na lei, para garantir a manutenção e a continuidade dos serviços.
Devido à paralisação, a defensoria dos foros regionais e algumas especializadas foram afetadas nesta quarta-feira e tiveram o serviço suspenso.