Os Correios reduziram consideravelmente o volume de correspondências atrasadas no Rio Grande do Sul nos últimos quatro meses. Em 5 de agosto, conforme levantamento exclusivo obtido por GZH, eram 10.691.123 itens pendentes de chegarem aos seus destinos. Dados internos da instituição obtidos pela reportagem referentes aos dias 13 e 14 de dezembro indicam 840.028. Representa uma redução de 92% do passivo.
O ideal, conforme apurado por GZH, é que esse número estivesse zerado, porque ele representa algo que não foi entregue na data em que deveria. Mas o déficit de pessoal atual tem impedido que isso ocorra.
Estão em atraso 719.897 das chamadas cargas simples, que são, por exemplo, faturas de empresas de telefonia, de internet e de planos de saúde que não têm comprovantes para o remetente controlar se a carta foi recebida. Há ainda 120.131 cargas registradas, que são produtos comprados pela internet, intimações pelo Judiciário por meio de Aviso de Recebimento e cartões bancários, de lojas e de planos de saúde, por exemplo.
Entre os motivos para o avanço das entregas atrasadas ao longo desses quatro últimos meses estão o remanejamento de empregados de outras unidades para os locais com maior demanda de entrega, a realização de horas extras e a contratação de mão de obra terceirizada.
GZH aguarda posição dos Correios.