Na mais recente atualização de informações sobre os temporais dos últimos dias, divulgada na tarde desta quarta-feira (8), 115 mil clientes seguem sem energia elétrica após a chuva intensa, os ventos fortes e as descargas elétricas registradas no Rio Grande do Sul. A área de concessão da CEEE-Equatorial tem o maior número de pontos – são 89 mil –, enquanto na área da RGE são 26 mil clientes.
Conforme a CEEE-Equatorial, as regiões mais atingidas são a Sul, com 39 mil pontos, o Litoral Sul, com 21 mil, Litoral Norte, com 8 mil, e a Campanha, com 7 mil. Os municípios mais atingidos, até o momento, são Pelotas, Rio Grande, Arroio Grande, Herval Grande, Tramandaí, Imbé, Cidreira, Candiota e São José do Norte.
Na área da RGE, ainda há 26 mil clientes com falta de energia elétrica. De acordo com a concessionária, os problemas para retomada do fornecimento estão concentrados na região de Santa Maria e de Santiago.
O último boletim informativo divulgado pela Defesa Civil do Estado confirmou que 19 municípios notificaram algum estrago em decorrência do mau tempo. Desse total, 15 sofreram com a queda de granizo.
Entre as cidades que passaram a integrar o levantamento em função do fenômeno estão São Pedro, na Região Central, e Maçambará, na Fronteira Oeste. Ambas registraram destelhamento de residências em função da queda de granizo.
Em São José do Norte e em Arroio Grande, no Sul, fortes ventos e a chuva intensa deixaram casas destelhadas, além de postes e árvores caídos.
Já em São Lourenço do Sul, também na região Sul, não há danos graves no momento, mas a Defesa Civil trabalha com a possibilidade de retirada de famílias próximas ao Arroio São Lourenço, já que o nível das águas segue elevado.
O nível dos rios também segue sendo monitorado no RS. Conforme a Defesa Civil, o Rio Iburapuitã, em Alegrete, na Fronteira Oeste, ultrapassou a cota de inundação, mas está com uma elevação mais lenta, e a expectativa do órgão é de que, com o fim das chuvas, o rio inicie a estabilização.
Já no Vale do Caí, o Rio Caí está 6,29 metros acima do nível normal, na estação Barca do Caí, mas já apresenta lento declínio. Até o momento, não houve necessidade de os moradores deixarem suas casas na região.