Até 2024, o Grupo RBS pretende investir R$ 63 milhões na modernização de seus parques tecnológicos de rádio e televisão, em desenvolvimento de produtos e em cultura digital. Parte desses recursos será aplicada ainda em 2021, em um novo ciclo de transformação dos negócios de rádio, que envolve evoluções em produto, tecnologia e posicionamento de marca.
Serão R$ 14 milhões que garantirão a modernização de toda a infraestrutura de rádio, reforçando a crença da empresa no meio, preparando a RBS para adotar novas soluções que surgem para a rádio do futuro, como transmissão em novas plataformas, novos formatos de consumo e segmentação de mídia.
Desta forma, a RBS estará mais preparada para integrar suas rádios nos meios digitais às tendências do futuro – como rádio híbrida, rádio com conteúdo de vídeo e mídia programática –, além de facilitar a integração com dispositivos automotivos, assistentes digitais (Alexa, Google Home etc.) e internet das coisas (IoT).
Além disso, também haverá investimentos em equipamentos para as equipes de conteúdo, garantindo ainda mais mobilidade, leveza e agilidade nas coberturas de jornalismo e de entretenimento, e maior capacidade de produzir materiais on demand, como podcasts para diferentes plataformas, e de criar novas rádios digitais, mantendo a qualidade e a confiabilidade do sinal FM.
Acompanhando esse processo e em linha com a redução do consumo mundial de rádio no AM, a RBS não irá mais transmitir a programação de suas marcas nessa banda a partir do dia 31 de julho. Gaúcha e Farroupilha seguirão presentes no dia a dia dos ouvintes no digital, no FM e em outras plataformas.
A decisão segue a evolução no comportamento de consumo de mídia dos gaúchos e leva em conta fatores como a qualidade de áudio e a redução na baixíssima disponibilidade de receptores para AM disponíveis no mercado. O movimento também antecipa a tendência de que o AM deixe de existir no país.
A Gaúcha, já presente no FM, única emissora de news líder no país há 75 meses, seguirá no dial 93.7 (Porto Alegre), 105.7 (Santa Maria), 102.1 (sul do Estado) e 102.7 (Serra), e de forma digital, a partir do site e do aplicativo de GZH, meios que alcançam, hoje, 92,3% do público da marca.
Em breve, o consumidor perceberá os avanços significativos de qualidade, e os clientes terão uma gama de novas oportunidades de relacionamento com o público
CLAUDIO TOIGO FILHO
Presidente da RBS
Desse índice, 6% dos ouvintes da Gaúcha já acessam o conteúdo via GZH, e a tendência é de um aumento exponencial do consumo de áudio em digital, já que outros devices estão ganhando protagonismo (como smarthphones, tablets, notebooks e smart TVs). Segundo estudo Inside Radio 2020, realizado pela Kantar IBOPE Media, 46% dos ouvintes de rádio entrevistados ouviram serviços de streaming de áudio durante a pandemia e 25% aumentaram esse consumo.
A partir de agosto, a Gaúcha ainda terá um novo posicionamento, reforçando seu papel de marca de jornalismo forte e contundente, palco onde acontecem os principais debates e onde se manifestam as vozes que influenciam o contexto gaúcho. Também haverá novidades na programação.
Assim como a Gaúcha, a Farroupilha seguirá presente na rotina dos ouvintes de forma digital, a partir do player no site do Diário Gaúcho e do aplicativo da marca, disponível de forma gratuita em Android e IOS. Com 85 anos, a Farroupilha é uma marca importante na história do Grupo RBS e do Rio Grande do Sul. Por isso, também terá sua essência continuada a partir da presença do comunicador símbolo da rádio – Gugu Streit – em novos espaços da RBS.
A partir de 2 de agosto, Gugu terá um espaço na rádio 92, das 5h às 8h, de segunda a sábado, no programa Bom Dia 92. Além disso, passará a participar do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV. O comunicador também levará conteúdos especiais para o Spotify, onde comandará um podcast, e segue assinando sua coluna no Diário Gaúcho.
Investimento em TV será de R$ 49 milhões
Na RBS TV essa atualização já começou. Em 2019, a empresa iniciou a atualização de equipamentos de operação e transmissão, possibilitando avanços na produção de conteúdo em todo o Rio Grande do Sul. A iniciativa permitiu um novo jeito de fazer jornalismo, mais dinâmico, ágil e flexível. O novo modelo está, agora, na etapa de digitalização de processos, com instalação de tecnologias que oportunizam aumento na qualidade das entregas, mas novidades ainda estão por vir. Ao todo, serão investidos R$ 49 milhões em quatro anos.
— Em breve, o consumidor perceberá os avanços significativos de qualidade, e os clientes terão uma gama de novas oportunidades de relacionamento com o público. Somos uma empresa de conteúdo, de jornalismo, esporte e entretenimento, e a tecnologia é o suporte para toda essa produção. Ou seja, trata-se de uma evolução na qual a tecnologia passa a estar relacionada com todas as áreas da empresa, buscando mais inteligência e competitividade. O futuro já chegou — ressalta o presidente da RBS, Claudio Toigo Filho.
Os investimentos permitirão à RBS participar do avanço pós-TV digital HD, adotando tecnologias que facilitem personalização de conteúdo, alta qualidade e expansão de negócios – as TVs 2.5 e 3.0. A atualização possibilitará que funcionalidades características da televisão se integrem a recursos interativos digitais, como dispositivos de segunda tela, 5G, vídeo on demand, publicidade direcionada, antena interna e melhoria da qualidade de áudio e vídeo pela internet.
Com a evolução dos aparelhos de televisão (smart TVs), incluindo ampla conectividade com internet, capacidade de resolução 4k e outras vantagens, a empresa tem se aprofundado nas tendências mundiais de desenvolvimento e investido sistematicamente na atualização de infraestrutura e equipamentos de operação e transmissão.