Termina nesta quinta-feira (12) o novo prazo para que filhas solteiras que recebem pensão do Instituto de Previdência do Estado (IPE-Prev) atualizem seus cadastros. Caso a ação não seja realizada, o pagamento do benefício poderá ser suspenso a partir de 2020. O objetivo é evitar fraudes.
A atualização das informações deve ser feita através do site do IPE, pelo próprio titular ou por familiares. Não há atendimento presencial.
O período voltado à atualização das informações foi aberto em 27 de fevereiro e encerrado em 7 de outubro. No entanto, o prazo foi reaberto, já que 1.223 pensionistas não haviam se recadastrado. A lista com todos esses nomes pode ser conferida aqui.
As principais irregularidades ocorrem quando as pensionistas deixam de ser consideradas solteiras. Os casos vão desde mulheres em união estável que não informaram o Instituto até outras que aparecem em denúncias posando para fotos de casamento. Uma comissão de sindicância apura irregularidades.
Instituído por lei na década de 1980, o benefício deixou de existir em 2000, apesar de seguir sendo pago para quem já havia conquistado o direito. Atualmente, 10.037 filhas solteiras de servidores já falecidos do Estado ainda recebem a pensão. A maioria tem direito a até R$ 2 mil. Na outra ponta da tabela, 280 recebem mais de R$ 20 mil. O custo anual ao IPE-Prev é de R$ 493 milhões.