Cerca de 500 cavalos que puxam carroças em Santa Maria, na Região Central, vão começar a ser identificados com microchips ainda no mês de agosto. A previsão é da Secretaria do Meio Ambiente. Uma empresa de São Paulo venceu o pregão eletrônico e vai fornecer o material ao custo de R$ 3,3 mil.
Por meio dos aparelhos, vai ser possível ter um detalhamento completo sobre a saúde do animal, o endereço, o proprietário e informações sobre vacinação.
A instalação dos microchips será feita por técnicos da prefeitura em conjunto com o Centro de Reabilitação Equina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
– Nós pretendemos anunciar quais são os locais que nós estaremos fazendo a microchipagem eletrônica. Em um primeiro momento, vamos aguardar que essas pessoas tragam seus animais para serem identificados. Se não funcionar nessa maneira, vamos abordá-los no trânsito para realizar o procedimento – relata o médico veterinário da prefeitura Alexandre Caetano.
Neste momento, a prefeitura adquiriu 500 microchips, mas a expectativa no futuro é instalar os equipamentos em 1,5 mil cavalos.
– Nosso projeto é para 1,5 mil microchips. Como o Conselho liberou apenas 500, vamos iniciar o trabalho e depois fazer uma suplementação, porque acreditamos que existem, no mínimo, 1,5 mil carroceiros na cidade – relata Alexandre.
O chip, que tem o tamanho de um grão de feijão, é colocado no pescoço do cavalo e, segundo o veterinário, não prejudica a qualidade de vida do animal. Os donos irão receber uma carteira de identificação com os detalhes do cavalo.