Anunciado no início de julho, o ambulatório de cardiologia do Hospital Regional de Santa Maria iniciará os atendimentos em 12 de agosto. A data foi confirmada a GaúchaZH pelo diretor-executivo do hospital, Elvis Prestes. No mês de agosto, devem ser ofertadas cerca de 110 consultas, já a partir de setembro, a previsão é disponibilizar uma média de 320 atendimentos.
Prestes afirma ainda que o ambulatório deve funcionar em até seis turnos por semana. Para atender a demanda serão de dois a três cardiologistas no setor. Uma reunião no Regional, na próxima segunda-feira (5), entre a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde e secretários de Saúde dos 32 municípios que fazem parte da região, definirá os detalhes da regulação (como se dará o acesso dos pacientes à instituição). O diretor-executivo do hospital explica que devem ser acertados a quantidade de atendimentos que cada município da região poderá utilizar e ainda os dias em que a unidade funcionará.
A abertura do ambulatório de cardiologia do Hospital Regional foi anunciada em 9 de julho, em uma visita da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, a Santa Maria. Na data, ela destacou que a Região Central contabiliza uma demanda de 1,8 mil pacientes com problemas cardiológicos aguardando na fila. Na prática, o hospital prestará o primeiro atendimento a esses pacientes e depois fará o encaminhamento necessário.
— O paciente irá até o ambulatório, receberá a consulta cardiológica, fará os exames pertinentes e retornará com todo esse acervo de informações para a Unidade Básica de Saúde de origem que fará a gestão da condição do paciente. Se ele precisar de uma intervenção, de um cateterismo, o município, via regulação, encaminhará. Com 320 consultas por mês, que é o que entregaremos, conseguiremos repaginar, em um espaço de um ano, todos atendimentos que estão represados na região — detalhou Prestes.
Atualmente, o Regional – inaugurado há mais de um ano, a um custo de R$ 70 milhões - funciona com somente um ambulatório aberto para atender a pacientes com diabetes ou hipertensos. O segundo ambulatório funcionará junto ao primeiro. Será feito um aditivo de serviço ao contrato já firmado com o Estado. Contudo, a abertura de leitos no hospital – que reduziria a demanda de outras instituições na região - segue sendo promessa e ainda não tem prazo para ocorrer.