A Defesa Civil estadual orienta as equipes municipais e as prefeituras da Fronteira Oeste no auxílio às famílias desabrigadas e desalojadas após a chuva que atingiu a região nesta semana. As cidades mais afetadas foram Alegrete, Uruguaiana e São Gabriel.
Já decretaram situação de emergências as prefeituras de São Gabriel, Alegrete, Uruguaiana, São Francisco de Assis e, por último, Bagé e São Borja, nesta sexta-feira (11). Esta última não possui moradores fora de casa, mas sofreu grandes danos na área rural. De acordo com o prefeito Eduardo Bonotto, as safras de arroz, milho e soja foram prejudicadas e o município terá grande prejuízo.
A Defesa Civil enviou equipes para dar suporte técnico às prefeituras na assinatura dos decretos. Em Alegrete, 25 barracas foram disponibilizadas para as famílias que precisaram sair de casa. Cada barraca comporta uma família. De acordo com dados da Defesa Civil da Fronteira Oeste nesta manhã, havia 1.290 pessoas fora de casa no município, sendo 550 desabrigados e 740 desalojados.
O nível do Rio Ibirapuitã está estabilizado em 13 metros. Ainda não está baixando, mas parou de aumentar. A chuva parou na região e as equipes aproveitam a trégua para auxiliar as famílias e avaliar os danos. A média de chuva na Fronteira Oeste para meses de janeiro é de 130 milímetros. Em 72 horas, contudo, choveu mais de 400 milímetros na região.
A Defesa Civil segue em alerta para a previsão de mais chuva na Fronteira Oeste no domingo, podendo causar reflexos principalmente em Uruguaiana. As famílias afetadas também necessitam de doações. Assim como em São Gabriel o principal pedido é de água potável, em Alegrete é de gêneros alimentícios, que podem ser entregues à barraca montada pela Defesa Civil na cidade para arrecadação.