A Avenida Frederico Dihl é uma das mais movimentadas de Alvorada, na Região Metropolitana. Mas a importância para o tráfego não se reflete nas condições para quem transita pela via. Repleta de deformações, a via tem buracos que geram solavancos e incômodo a motoristas que circulam pela região. Um dos pontos mais problemáticos é o trecho entre as avenidas Getúlio Vargas e Tiradentes.
A auxiliar administrativa Luana Worm dos Santos, moradora de Porto Alegre, trabalha em uma imobiliária de Alvorada e usa a Frederico Dihl diariamente:
— É terrível. A gente que trabalha aqui vê os carros passando pelos buracos todos os dias. Quando chove, tu não enxergas os buracos. A gente só passa porque conhece.
O entregador de móveis Alexandro Nunes, 33 anos, trabalha na região e afirma que nunca viu a via em situação tão precária.
— Tem partes que fizeram recapeamento. Mas, na verdade, é só uma "tampadinha": dá um ou dois meses e volta. Tem vezes que a gente tem que entrar na contramão — acrescentou.
Conforme o secretário municipal de Obras, Liberto Mentz, há um processo em andamento para que seja feito recapeamento de toda a extensão da avenida. Segundo a pasta, a última operação tapa-buracos no local foi feita no início deste mês para a procissão de Nossa Senhora Aparecida.
A prefeitura alegou ainda que "falhas no asfalto se dão em função do trafego diário de caminhões de grande porte que ali transitam em direção a diversos municípios vizinhos e acesso a rodovias". A reportagem de GaúchaZH buscou mais esclarecimentos sobre o processo em andamento para melhorias no local, mas não obteve mais detalhes.