A Ponte do Fandango, na BR-153, em Cachoeira do Sul, já tem data para ser liberada: a partir do dia 7 de outubro, o tráfego estará em meia pista. A estrutura atravessa o Rio Jacuí e faz ligação entre a BR-290 e a RS-287, sendo acesso da cidade para cinco localidades do Interior.
A ponte está em obras desde fevereiro. No local, são feitos reforço da estrutura de metal, construção da passarela de pedestre e de barreiras de segurança e iluminação. O valor inicial da obra é de mais de R$ 8,2 milhões.
No começo do mês de julho, a ponte foi totalmente interditada para veículos. Durante o bloqueio, a travessia do Rio Jacuí é feita por duas balsas – a Vitória e a Deusa do Jacuí –, e o acesso se dá por uma rua paralela. Conforme o responsável pelo serviço, Roman Garber, são cerca de 500 veículos por dia que atravessam o rio por meio das balsas.
Porém, neste período, o serviço de balsas foi suspenso pelo menos três vezes. Uma delas por definição do dono da empresa e as outras por conta da cheia ou da baixa do rio. Desde a última segunda-feira (24), as balsas não fazem mais a travessia. O Jacuí está com mais de 21 metros.
Por conta da suspensão, cerca de 450 alunos das localidades de Piquiri, Vila Vargas, Porteira 7, Mineração e Cerro dos Peixotos ficam sem aulas quando o serviço de balsas é suspenso. Isso porque os professores – aproximadamente 80 – não conseguem chegar às escolas e, com isso, as atividades são canceladas.
Conforme a Secretaria da Educação, desde a interdição da ponte, eles já ficaram 20 dias sem aulas. Em algumas escolas, as atividades já foram recuperadas em sábados e feriados.
Quando as atividades forem retomadas, porém, somente a balsa Vitória fará o serviço. A outra, a Deusa do Jacuí, estava sendo locada por dia pela empresa e, conforme Garber, o contrato foi encerrado porque não vale a pena pagar a balsa pelos dias em que ela não está sendo usada.
A Balsa Vitória tem capacidade de carregar até 20 veículos por viagem. Garber afirma que, tão logo a ponte seja liberada, os serviços serão encerrados