O jornalista , nome conhecido na imprensa gaúcha, morreu na noite de quarta-feira (11), aos 91 anos, em Porto Alegre. A causa da morte foi uma parada cardíaca. De acordo com familiares, ele chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu. O corpo está sendo velado no cemitério João XXIII, na Capital, desde as 9h e o enterro ocorrerá às 14h30min no mesmo local.
Nascido em Teresina, no Piauí, Lucídio morou por uma década no Rio de Janeiro e veio a Porto Alegre aos 22 anos para assumir o cargo de escrevente juramentado da Justiça Militar. Na capital gaúcha, se tornou um renomado repórter ao trabalhar na Folha da Tarde, de 1949 a 1969, ser correspondente do Jornal do Brasil (JB) e também presidir o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, de 1965 a 1967, e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), entre 1968 e 1971.
Lucídio também é autor do livro Da memória de um repórter, lançado em 2002, no qual relata os principais episódios do meio século em que atuou na área. Nos últimos anos, já aposentado, aproveitava para passar o tempo com a família.
_ Ele era um grande homem, um grande sogro e um grande pai _ diz a aposentada Adriana Vini Salvador Castelo Branco, nora de Lucídio.
O jornalista deixa três filhos, seis netos e dois bisnetos.