Devido à greve dos caminhoneiros, desde a última quinta-feira (24), tanto o Procon Estadual quanto o Procon de Porto Alegre têm recebido centenas de denúncias da prática de preço abusivo por parte dos postos de combustíveis e revendas de gás. O resultado, até o momento, são 53 postos de combustíveis notificados e uma revenda de gás autuada.
Dessas notificações, 43 foram feitas pelo Procon da Capital. Postos estavam vendendo a gasolina a R$ 4,87. Além disso, na terça-feira (29), uma revenda de gás foi autuada na Avenida Oswaldo Aranha. A empresa vendia o botijão de 13 quilos, que custava R$ 75, por R$ 100. Segundo a diretora do Procon municipal, Sophia Vial, todas as equipes estão nas ruas verificando as denúncias.
— Nós pedimos que quem verificar a cobrança abusiva, tanto do gás quanto na gasolina, nos acione imediatamente — afirmou.
As denúncias devem ser feitas pelo telefone (51) 3289-1774. Um novo balanço será divulgado no final da tarde desta quarta-feira (30).
Em Novo Hamburgo, o Procon Estadual notificou 10 postos de combustíveis pela venda de gasolina com preço abusivo. O maior valor encontrado no litro do combustível foi de R$ 5,99. A diretora do Procon-RS, Maria Elizabeth Pereira, afirma que muitos municípios do interior do Estado só começaram a receber combustível nesta quarta-feira, por isso ainda não há um número exato de denúncias. Foi disponibilizado o e-mail proconestadualrs@gmail.com para o recebimento das reclamações.
— É importante que quem for denunciar tenha a nota fiscal do preço pago no litro da gasolina e anexe o documento à reclamação — ressalta.
Os proprietários dos postos de combustíveis têm agora 10 dias para apresentar as justificativas para o aumento do preço.