Marcelo Kervalt
A gasolina sendo vendida a R$ 8,99 o litro no Recife (PE) ou a R$ 9,99 no Distrito Federal deixa em alerta os consumidores gaúchos acerca da prática de preços abusivos não só nos combustíveis, mas nos demais produtos que começam a faltar nas prateleiras por conta da greve dos caminhoneiros. Identificar quando o fornecedor excede o limite aceitável de preço não é tão simples, alerta a diretora-executiva do Procon estadual, Maria Elizabeth Pereira. O que não pode, esclarece, é a elevação do valor sem motivo, ainda que a economia seja pautada pela livre concorrência. O aumento de preços de forma indiscriminada e injustificada é citado no Código do Consumidor, que proíbe aos fornecedores "elevação sem justa causa do preço de produtos ou serviço".