O Judiciário de Carlos Barbosa realiza, em média, quatro audiências por semana de casos que envolvem violência doméstica. Para ampliar a prevenção de situações como essas, um projeto voltado ao agressor foi criado. São grupos reflexivos com intermédio de uma psicóloga.
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Os grupos terão, no máximo, 10 participantes. Na audiência na Justiça, o agressor receberá o convite para integrar o grupo. Se aceitar, fará uma entrevista com uma psicóloga voluntária e, depois, participará de quatro encontros do grupo, que ocorrerão no fórum.
Conforme a juíza Cristina Margarete Junqueira, a Lei Maria da Penha prevê que os municípios se mobilizem para prestar atendimento aos agressores. Em Carlos Barbosa, a iniciativa reúne a prefeitura e o Judiciário.
A juíza afirma que o objetivo é romper com os ciclos de violência. Segundo ela, 30% dos casos no município envolvem homens reincidentes na violência doméstica.
— Se (os agressores) não tiverem acompanhamento e entendimento do que eles fizeram, não adianta afastá-los das mulheres — considera.
A iniciativa será lançada oficialmente na próxima terça-feira (06).