Ainda que a Rota do Sol leve boa parte dos moradores da Serra Gaúcha ao seu período de férias, a rodovia nem sempre é palco de bons momentos. Desde que foi entregue pavimentada aos motoristas, em 2007, pelo menos 140 pessoas morreram no trecho entre Monte Bérico, em Caxias do Sul, até o início do município de Itati. Estes acidentes ocorreram em um trecho de pouco mais de 130 quilômetros - a estatística é do Pioneiro feita com base nas reportagens noticiadas na última década.
Além deste fator, a história da Rota do Sol é marcada também pela aparição de buracos e falhas no asfalto, responsáveis por prejuízo e transtorno aos motoristas. Estes ingredientes, somados à imprudência e pressa dos motoristas, elevam o número de acidentes. Neste ano, cinco pessoas perderam a vida na Rota do Sol.
Até 4 de março, equipes reforçarão o monitoramento de 120 quilômetros da Rota do Sol, no trecho entre o viaduto da BR-116, em Caxias do Sul, e a entrada do Túnel da Reversão, na ERS-486, em Itati. A base de plantão ficará junto a um posto de combustíveis no distrito de Lajeado Grande, em São Francisco de Paula, e contará com o apoio de duas viaturas de resgate e um veículo de combate a incêndios.
Leia mais
#1 - conheça a Rota do Sol, rodovia que há 10 anos é a principal ligação entre a Serra e o Litoral
#2 - ações de preservação da natureza são essenciais para manter beleza da Rota do Sol
#3: Desníveis que chegam a 750 metros desafiaram engenheiros na construção da Rota do Sol
#4 - a vida nas margens da Rota do Sol: comerciantes e moradores são beneficiados pela construção da rodovia
#5: A vida na beira da Rota do Sol: conheça vendedores que comercializam produtos ao longo da rodovia