Neste Dia de Finados, pelo menos 106 locais de Caxias do Sul receberão dezenas ou centenas de pessoas que foram lembrar amigos e familiares já falecidos. Um levantamento da prefeitura com o grupo L.Formolo, empresa de serviços funerários, apontou que esse é o número mais aproximado de cemitérios no município. A quantidade é estimada, porque podem haver mais locais em pontos afastados.
Conforme a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o maior cemitério é o Municipal I, com cinco hectares, localizado no bairro São Pelegrino. Em Caxias são dois cemitérios municipais. O segundo fica no loteamento Rosário II, na região do bairro Desvio Rizzo. Atualmente, o Cemitério Público I conta com cerca de 650 carneiras vagas e o do Rosário com 100.
Nas primeiras décadas após a inauguração, famílias podiam comprar espaços no Cemitério Público I. Hoje, há apenas a possibilidade de uso temporário. As pessoas que já haviam adquirido terrenos antes da mudança tem a permissão de uso perpétuo. Porém, os temporários têm um prazo estipulado para ocupar o local. São cinco anos para adultos e três para crianças de até três anos. Esse período não pode ser prorrogado. A medida está prevista em uma lei municipal de 2009 e é estendida para o Cemitério Público II.
Conforme o administrador dos dois cemitérios públicos de Caxias, Luciano Perussatto, as famílias pagam uma taxa de R$ 165,65 para os cinco anos de permanência de adultos e R$ 93,99 para crianças. Depois desse prazo, os familiares são notificados e os restos mortais precisam ser retirados da carneira. As famílias podem acompanhar a exumação. Se os familiares não têm condições de sepultar os restos mortais em outro local, eles são colocados no ossário do cemitério. Depois, são cremados e levados para o cinzário.
Já nos cemitérios de capelas ou de comunidades da área urbana, cada local faz o próprio regulamento sobre esses prazos. Em algumas comunidades é possível comprar jazigos ou gavetas. Os valores são bem variados. Podem custar de R$ 1,8 mil a pouco mais de R$ 8 mil.
