A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (15), o inquérito sobre esquartejamento de Luciano Vargas Silva, 45 anos. Parte do corpo dele foi encontrada em um contêiner de lixo, no centro de Caxias do Sul, em 2 de agosto. Três pessoas foram indiciadas por envolvimento no crime.
João Carlos da Rosa Gomes, 63 anos, e Mirto Gritti, 52 anos, foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e por ocultação de cadáver. A esposa de Gomes, Alminda Braga Corrêa, 54 anos, foi indiciada por ocultação de cadáver. O casal, que eram ex-sogros da vítima, foi preso em agosto, no município de Palhoça, Santa Catarina, para onde haviam fugido. Gritti, também preso em agosto, foi localizado no bairro Desvio Rizzo, em Caxias. Os três suspeitos estão presos preventivamente.
De acordo com a investigação, Gritti era vizinho do açougueiro e proprietário da casa em que o casal morava no bairro Desvio Rizzo. Na noite de 31 de julho, Gritti avistou a briga entre João Carlos e a vítima e decidiu intervir. Ele atingiu Luciano na cabeça. João Carlos aproveitou a situação e acertou uma facada no peito do ex-genro. O esquartejamento foi uma tentativa de esconder o homicídio.
O açougueiro afirmou que o motivo foi um histórico violento do ex-genro com a sua filha. A Polícia Civil, no entanto, investigava uma possível disputa da guarda de um menino de sete anos, que é neto do investigado. Desde o crime, a criança mora com a mãe em Santa Catarina. A mulher não teve participação ou conhecimento sobre o esquartejamento de Luciano.