Com melhores condições do clima, a Marinha intensificou na manhã desta segunda-feira (14) as buscas pelo barco pesqueiro Dom Manoel XVI – que desapareceu com sete tripulantes, na última sexta-feira (11), a 15 quilômetros da costa de Rio Grande.
Segundo o Comando do 5° Distrito Naval, o apoio aéreo é feito com três helicópteros – dois da Marinha e um da Força Aérea Brasileira (FAB). A procura ocorre da praia do Mar Grosso, em São José do Norte, até o Farol do Estreito, e da Barra de Rio Grande até o Farol Sarita – a 42 quilômetros do Navio Altair. De sexta a domingo, foram contabilizadas cinco horas e meia de voo.
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O navio-patrulha Benevente continua em alto mar, assim como equipes de fuzileiros que percorrem, por terra, a costa de Rio Grande. As condições do mar já são melhores, segundo a Praticagem da Barra. As operações de entrada e saída de navios no porto de Rio Grande foram retomadas às 7h.
O barco é propriedade da companhia Lago Pesca, que tem sede em Laguna (SC). A empresa informou que pediu para suas equipes voltarem para a barra na quarta-feira (9), quando a Marinha disparou aviso de ressaca para a costa gaúcha. Segundo a Lago Pesca, o Dom Manoel XVI estava muito longe da costa, o queprovocou a demora no retorno. A empresa informou que o barco desaparecido estava em boas condições e passou por reforma no fim do ano passado.
O mestre do Dom Manoel XV, Jaci Manoel dos Santos, 62 anos é irmão de um dos tripulantes do barco desaparecido, Alcioni Manoel dos Santos, 53 anos. Ele acredita que o barco comandado pelo seu irmão sofreu o impacto de alguma ondulação, que chegava a seis metros de altura na ocasião. Assista: