O Ministério Público (MP) ingressou com mais seis recursos contra decisões judiciais que negaram a transferência de líderes de facções criminosas que atuam no sistema prisional gaúcho para penitenciárias federais de alta segurança fora do Rio Grande do Sul.
Dois recursos já haviam sido movidos no início de agosto e negados por juízes de 1º grau. O MP moveu, ainda, cautelares no Tribunal de Justiça para esses casos, tentando acelerar as transferências.
Os nomes dos apenados não foram divulgados. Os novos pedidos ainda não foram apreciados.
O MP pretende ingressar com mais um recurso. Dos 46 pedidos de transferência de presos perigosos, 27 foram aceitos, 15 negados pela Justiça Estadual e três pela Justiça Federal dos Estados onde ficam as penitenciárias federais. Um está pendente de análise da Justiça Federal.
Em 28 de julho, uma megaoperação que reuniu 20 órgãos públicos transferiu esses presos de alta periculosidade para penitenciárias federais de Porto Velho, em Rondônia, Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O objetivo foi reduzir os crimes comandados de dentro das cadeias.