Nos primeiros sete meses deste ano, houve quase o triplo de ocorrências de incêndio em vegetação em relação a igual período do ano passado, no Rio Grande do Sul. Segundo dados do Corpo de Bombeiros, o número subiu 162% de janeiro a julho de 2017, avançando de 378 registros, no mesmo período de 2016, para 989. Levando em conta somente o mês de janeiro, o crescimento de casos foi de 163%: 160 em 2016, e 421, em 2017.
A Fronteira Oeste é a mais prejudicada no mês de julho. Em São Borja, houve 10 pontos de incêndios em um único dia.
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Para os Bombeiros, a causa para este tipo de incêndio é o clima seco provocado pela falta de chuva e fatores de interferência humana. Os danos causados pelas chamas em áreas florestais geram consequências como redução da fertilidade do solo e da resistência das árvores ao ataque de pragas, alterações na biodiversidade e diminuição na proteção de nascentes.
A situação no Estado pode apresentar melhora com a previsão do tempo indicando chance de pancadas de chuva a partir desta quarta-feira, iniciando na região Sul e Oeste.