O aeroporto civil de Santa Maria terá a área do seu terminal triplicada. Ao menos, essa é a projeção do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB). A informação foi dada pelo chefe do Executivo em entrevista ao Gaúcha Hoje na manhã desta quarta-feira (2).
Atualmente, a área do terminal é de 540 m². Com a ampliação, que é buscada pela prefeitura junto ao governo federal, a área passará a ser de 1,2 mil m² - totalizando 1,7 mil m². Ou seja, o aeroporto civil de Santa Maria vai ter a área física do terminal triplicada.
Na quinta-feira (3), o prefeito estará em Brasília e buscará junto ao governo federal a liberação de R$ 2 milhões para fazer com que esse projeto seja executado.
Também sobre o aeroporto, o prefeito comentou que a ampliação da área de embarque e desembarque ajudará a dar uma dinâmica maior ao desenvolvimento da cidade. Na prática, destacou o prefeito, o local passará a receber aeronaves com até 160 passageiros. Atualmente, o aeroporto comporta aeronaves com até 80 passageiros.
O prefeito também comentou sobre o Hospital Regional, pronto há 11 meses e fechado desde então. Ele citou que foi entregue, recentemente, o plano operacional de gestão, que foi elaborado pelo Hospital Sírio-Libanês. Ele afirmou que, nos próximos dias, será anunciado pelos governos estadual e federal quem fará a gestão do Regional. Disse não ser possível falar em prazos, mas que o anúncio será feito “logo, logo”.
Sobre a proposta da UFSM de fazer com que o Hospital Regional seja administrado pela Ebserh - que faz a gestão do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) -, falou que essa é uma proposta tardia. Assegurou que União e Estado têm outros planos já alinhados para a gestão do Regional.
Quanto ao atendimento dentro do hospital, Pozzobom entende que deva prevalecer o modelo de atendimento 80% pelo SUS e os 20% restantes por convênios. O prefeito afirma que, por todo o Brasil, o modelo de um hospital 100% SUS se mostra um equívoco, já que os hospitais públicos enfrentam sérias crises e falta de dinheiro.
Na área da saúde, ele falou que após o Fila Zero – que atendeu uma demanda reprimida de 48 mil exames e consultas (de um total de 64 mil –, a prefeitura trabalha para dar enfrentamento aos problemas nos postos de saúde.
Já sobre a pavimentação asfáltica e os acessos aos distritos do município, Pozzobom reconheceu que a situação é grave. Mas sinalizou que, até o ano que vem, será dado início a uma ampla recuperação dos trechos mais danificados.
No último tema abordado, que foi a renovação com a Corsan, o chefe do Executivo afirmou e, nos próximos dias, será assinada uma “renovação temporária” e, posterior a isso, se avançará em um contrato definitivo com metas e objetivos rigorosos.