A prefeitura de São Sebastião do Caí recorreu à ajuda do Exército para conseguir remover famílias de áreas alagadas na cidade. A situação é considerada preocupante pelas autoridades do município, que se vê à frente do terceiro evento provocado pelo clima em apenas uma semana.
Após passar por uma enchente e por um vendaval, o Rio Caí suspendeu a trégua e voltou a subir nesta quinta-feira (8). Conforme a Defesa Civil, o rio atingiu 10,6 metros às 11h desta quinta, transbordando no bairro Navegantes.
Leia mais:
AO VIVO: temporal causa estragos e transtornos no Rio Grande do Sul
Desde a noite passada, Porto Alegre teve 70% da chuva esperada para junho
Vendaval causa uma morte no distrito de Vila Oliva, em Caxias do Sul
Veja a previsão do tempo em sua cidade
A prefeitura trabalha com a expectativa que o rio atinja 14 metros, superando a marca da enchente da semana passada.
– Tivemos um vendaval e, agora, o rio sobe assustadoramente. É um evento pior atrás do outro. A situação de São Sebastião do Caí é dramática – resume o coordenador da Defesa Civil municipal, Pedro Griebler.
Para dar conta do trabalho de contabilidade dos estragos do vendaval e também retirar famílias de áreas atingidas, 30 homens e três caminhões do 18° Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, de Sapucaia do Sul, chegaram em São Sebastião do Caí no início da tarde. As famílias estão sendo encaminhadas para um ginásio no bairro Rio Branco.
Chuva no RS
Uma avaliação preliminar aponta para, no mínimo, uma centena de casas com danos em São Sebastião do Caí. A prefeitura também contabiliza pessoas que sofreram ferimentos leves devido a telhas que voaram e caíram dentro das casas.
Em todo o Estado, três mortes foram registradas em função do temporal – em Caxias do Sul, Jaboticaba e Liberato Salzano. Em Porto Alegre, uma mulher está desaparecida.