Entidades como o Cpers-Sindicato e o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiram aderir à greve geral desta sexta-feira (30), o que pode levar à paralisação das aulas em escolas estaduais e da Capital – isso depende da adesão dos professores.
Na rede particular, até as 16h, apenas uma escola de Porto Alegre havia informado ao Sindicato do Ensino Privado (Sinepe-RS) que não irá abrir as portas, devido à decisão de seus professores de aderir à greve.
As aulas também poderão sofrer interrupção em instituições de ensino superior como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
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A seguir, confira quais estabelecimentos poderão ser afetados pela greve:
- Rede estadual
O Cpers-Sindicato decidiu que não haverá aula nas escolas estaduais e participará dos atos na Capital, mas a greve nas escolas dependerá da adesão dos professores.
- Rede municipal
O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiu que todos os servidores irão parar, incluindo os professores municipais. A paralisação está condicionada à adesão dos docentes.
- Rede privada
O Sindicato do Ensino Privado (Sinepe-RS) orientou as instituições a avaliarem as condições para decidir o que fazer. De 44 escolas consultadas pela entidade até as 16h desta quinta-feira (29), apenas o Colégio João XXIII, em Porto Alegre, irá paralisar as aulas.
Já o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro) fez consulta por e-mail e 67% dos participantes confirmaram a intenção de parar.
- Ensino Superior
Após consulta eletrônica, o Sindicato Intermunicipal dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior do Rio Grande do Sul (Adufrgs-Sindical) aprovou adesão à greve.
Participaram da consulta professores lotados nos campi da UFRGS, da UFCSPA, do IFRS e do IFSul, localizados nos 12 municípios.
O Sindicato dos Técnico-administrativos da UFRGS, UFCSPA e IFRS (Assufrgs-Sindicato) também decidiu aderir à paralisação nacional.