Mesmo sabendo que o movimento estaria fraco por causa da greve geral mobilizada pelas centrais sindicais de todo o País em repúdio às reformas trabalhista e da Previdência, boa parte dos comerciantes arriscaram abrir as portas no Centro de Porto Alegre. Mas, até o meio-dia, os clientes não apareceram.
O terminal de ônibus Parobé, no Centro, estava completamente vazio. As paradas da Avenida Senador Salgado Filho, que costumam estar movimentadas, também não tinham vida na manhã desta sexta-feira. Nenhuma agência bancária abriu as portas.
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As ruas que costumam estar abarrotadas de pessoas fazendo compras ou em busca de algum serviço, estavam vazias. Os que circulavam eram apenas moradores ou funcionários de algum dos estabelecimentos. Marco Quadros, que é proprietário de uma banca do Mercado Público foi um dos comerciantes prejudicados com a paralisação. Em pleno horário de pico, às 9h30min, quando os clientes normalmente tomam um cafezinho, as mesas estavam vazias.
– Hoje é um dia perdido, não tem como as pessoas virem até o Centro porque os ônibus não estão circulando. De tarde tem que fechar a porta e ir embora, é o jeito – lamentou.
Greve geral
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Parte do comércio abriu as portas mas não teve movimento
Schirlei Alves
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