Os vigilantes não aturarão mais no campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e nas demais unidades da instituição a partir de 1º de maio. A Suclean, empresa terceirizada, que presta o serviço à universidade, inclusive deu aviso prévio aos 68 vigilantes. A universidade anunciou que precisará realizar cortes em contratos com as terceirizadas, já que a instituição prevê, para este ano, um corte da ordem de R$ 25 milhões nas verbas para custeio e manutenção.
Os 68 vigilantes que serão dispensados, a partir do próximo mês, atuam basicamente no campus de Santa Maria. A direção da empresa terceirizada projeta que, ao todo, o corte no quadro de vigilantes gira em torno de 30% a 40%. O reitor Paulo Burmann comentou o caso em programa de rádio da instituição. Burmann afirma que está sendo estudado um sistema monitoramento com a utilização de câmeras eletrônicas.
A universidade estima que o corte com os vigilantes representará uma economia de R$ 3 milhões. Mas o valor pode chegar a R$ 10 milhões com cortes em contratos com serviços de limpeza e de manutenção – também prestados pela mesma empresa.
A empresa terceirizada disponibiliza, atualmente, cerca de 1,5 mil funcionários em contratos firmados com a universidade e com o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm).
Na manhã desta terça-feira (11), os vigilantes realizaram um protesto de cerca de três horas no acesso à universidade. O reitor Paulo Burmann está hoje em Brasília para tratar dos cortes que a UFSM pode vir a sofrer.