A emissão de carteiras de identidade reduziu em 75% nos últimos meses em Santa Maria. O problema se arrasta desde o fim do ano passado quando o serviço de confecção mudou de endereço e passou a funcionar em uma sala improvisada no posto do Instituto Médico Legal. Até novembro de 2016, os serviços eram prestados junto à agência do FGTAS/Sine – que hoje funciona na Rua Silva Jardim –, mas com a mudança do endereço do Sine, houve alteração na confecção desses documentos.
O efeito prático disso é que, antes, o Instituto Geral de Perícias (IGP) confeccionava 1,2 mil carteiras de identidade por mês. Agora, com a improvisação do espaço, esse número caiu para no máximo 400 documentos.
A situação se agravou porque no IML há apenas duas estações de coleta de digitais para o documento. Antes, eram disponibilizados cinco guichês. O IGP afirma que já tem mapeado três imóveis, no centro de Santa Maria, para a transferência do serviço. De acordo com o Departamento de Perícias do Interior do Instituto Geral de Perícias (IGP), os imóveis são do Estado e estão ociosos. Enquanto isso, o serviço funciona por meio de agendamento prévio por telefone. Gestantes, idosos e recém-nascidos têm prioridade e não precisam marcar atendimento.