A juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta, da 1ª Vara Criminal de Palhoça, suspendeu às 12h20min por uma hora o júri popular de Luis Paulo Mota Brentano, ex-policial militar acusado de matar o surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, em 19 de janeiro de 2015. A suspensão será para que os envolvidos no julgamento possam almoçar.
Durante a manhã, cinco pessoas prestaram depoimento. Entre elas oavô de Ricardinho, Nicolau dos Santos, e o tio dele, Mauro da Silva. Também falaram algumas testemunhas do dia do crime, que viram o carro do ex-soldado parado na trilha onde ocorreu a morte.
Para a parte da tarde ainda restam 17 pessoas indicadas por defesa e testemunha. A mãe do surfista Ricardinho, Luciane dos Santos, é uma delas. As primeiras horas do júri foram marcadas por muitas perguntas da juíza às testemunhas e informantes. Defesa e acusação discutiram por em poucos momentos, principalmente por conta das intervenções dos advogados de Mota. Na plateia, a namorada de Ricardinho, Karoline Esser, se emocionou durante o depoimento do avô do surfista.
A expectativa é que o júri se estenda até o começo da noite e seja suspenso para que a retomada ocorra na manhã de sexta-feira. Os jurados vão ficar hospedados em um hotel da cidade sem comunicação com outras pessoas e acesso a equipamentos eletrônicos.
Relembre o caso
O crime ocorreu no dia 19 de janeiro de 2015. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o então policial militar Luis Paulo Mota Brentano estava na Guarda do Embaú, em Palhoça, passando férias com o irmão de 17 anos. No dia anterior, afirma o MP, os dois teriam ingerido bebidas alcoólicas de maneira excessiva até a manhã seguinte.
Por volta de 8h, Mota teria dirigido o próprio carro embriagado até a entrada de uma residência, exatamente onde seria feita por Ricardinho uma obra de encanamento. Depois disso, relata a denúncia, o surfista e o avô, Nicolau dos Santos, teriam pedido ao policial que retirasse o veículo do local, mas Mota se negou e chegou a afrontá-los.
Do interior do veículo, explica a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina, o policial teria atirado três vezes contra Ricardinho, sendo que duas balas atingiram o surfista. Leandro Nunes, advogado de defesa do acusado, afirma que Mota reagiu em legítima defesa, "diante de ataque de Ricardo dos Santos".
Relembre o caso
O crime ocorreu no dia 19 de janeiro de 2015. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o então policial militar Luis Paulo Mota Brentano estava na Guarda do Embaú, em Palhoça, passando férias com o irmão de 17 anos. No dia anterior, afirma o MP, os dois teriam ingerido bebidas alcoólicas de maneira excessiva até a manhã seguinte.
Por volta de 8h, Mota teria dirigido o próprio carro embriagado até a entrada de uma residência, exatamente onde seria feita por Ricardinho uma obra de encanamento. Depois disso, relata a denúncia, o surfista e o avô, Nicolau dos Santos, teriam pedido ao policial que retirasse o veículo do local, mas Mota se negou e chegou a afrontá-los.
Do interior do veículo, explica a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina, o policial teria atirado três vezes contra Ricardinho, sendo que duas balas atingiram o surfista. Leandro Nunes, advogado de defesa do acusado, afirma que Mota reagiu em legítima defesa, "diante de ataque de Ricardo dos Santos".
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