Pela terceira noite seguida, milhares de manifestantes voltaram às ruas das principais cidades dos Estados Unidos para protestar contra as políticas do presidente eleito, Donald Trump. Em Portland, a maior cidade do estado de Oregon, as manifestações se estenderam até a madrugada deste sábado e estão sendo classificadas pela polícia local de motim em razão das depredações que ocorreram na cidade. Os manifestantes bloquearam ruas e interromperam o tráfego na Ponte Morrison, que atravessa o rio Willamette. Uma pessoa foi baleada nos protestos.
Leia mais:
Como serão os cem primeiros dias do governo Trump (em suas próprias palavras)
Opacidade de Trump acentua inquietação na economia
Donald Trump reúne-se com Barack Obama na Casa Branca
Em Atlanta, capital do estado da Geórgia, centenas de pessoas também saíram às ruas para protestar contra a vitória de Trump nas eleições da última terça-feira. As manifestações de Atlanta foram pacíficas e acompanhadas à distância pela polícia. Na marcha, as pessoas entoavam a frase "Trump não é meu presidente". Em Miami, no estado da Flórida, protestos interromperam o trânsito do centro da cidade. Em Manhattan, área central de Nova York, centenas de pessoas participaram de um ato chamado comício do amor, em protesto contra Trump, no Washington Square Park, um parque público da cidade.
Ecoando palavras de ordem como "Trump não é meu presidente" e "Trump fascista", mais de 200 pessoas protestaram nas escadarias da sede do governo do estado de Washington, em Olympia. Em Nashville, no estado do Tennessee, os estudantes da universidade de Vanderbilt cantaram canções dos direitos civis e marcharam por uma rua da cidade, obstruindo temporariamente o tráfego. Mais de 100 manifestantes também saíram às ruas em Kansas City, maior cidade do estado de Missouri, e gritaram refrões contra o presidente eleito Donald Trump.