A Delegacia Especializa em Homicídios e Desaparecidos (DHD) foi até Dilermando de Aguiar, nesta terça-feira, para uma espécie de reconstituição de como foi encontrado o carro da Ana Lúcia Drusião, 35 anos. Quem encontrou o veículo, um Celta prata, foi o marido de Ana Lúcia, Antonio Adelar Rigão Stello, 50, no dia 31 de maio. Stello chegou a ser preso como suspeito pelo desaparecimento da mulher.
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A reprodução dos detalhes de como Stello encontrou o Celta da sua mulher, na entrada da propriedade, começou por volta das 9h. Cerca de oito policiais acompanharam o que Stello contava, gravando vídeos e fazendo fotos. O suspeito estava acompanhando do seu advogado, Fabiano Braga Pires. A reportagem foi impedida de ingressar no interior da propriedade. Só foi possível ver o trabalho da polícia quando passaram a porteira, na entrada onde o carro foi encontrado sem nenhuma pista de Ana Lúcia.
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Ao final do trabalho, Stello e o advogado dele concederam entrevista.
– O que temos de concreto é o desaparecimento da Ana Lúcia, que o carro dela apareceu abandonado, próximo a propriedade, e que a primeira pessoa que parou para dar atenção ao carro foi o Adelar. Não posso dizer que ele foi o primeiro, porque passam muitos carros por ali e que poderiam ter vistos. Eles estavam se separando, mas era de comum acordo. Não existe nenhum indício que culpabilize o meu cliente – afirma Pires.
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O delegado Laurence de Moraes Teixeira, que responde interinamente pela DHD, não acompanhou a reconstituição, e por isso não houve posição oficial da delegacia sobre o fato.