Dezenas de ex-funcionários do Hospital Porto Alegre invadiram, na tarde desta terça-feira, a sala onde funciona a direção da unidade hospitalar. Eles cobravam uma reunião com representantes do hospital para tratar sobre o não pagamento das rescisões de contrato. As informações são da Rádio Gaúcha.
No mês passado, pelo menos 116 funcionários foram demitidos do hospital. A instituição enfrenta dificuldades depois do fim de convênio com a prefeitura. Desligamentos ocorreram para "ajustar o quadro à estrutura", alegou a direção.
Leia também
Reintegração do prédio do Demhab ainda não tem data definida
Polícia descarta latrocínio e trata morte de comerciante como homicídio
No entanto, os trabalhadores alegam que não se receberam nenhum valor das rescisões de contrato. Alguns também dizem que as carteiras de trabalho estão retidas com o setor de recursos humanos.
A reportagem também conversou com alguns trabalhadores que não foram demitidos, mas estão sem receber.
No fim da tarde, o advogado que representa o Sindisaúde-RS, em contato com a defesa do Hospital, negociou que haverá uma audiência para que o assunto seja tratado. No entanto, não há data e horário. Possivelmente, o encontro seja realizado nesta quarta-feira com a presença do Ministério Público do Trabalho. Os ex-funcionários e dirigentes do Sindisaúde resolveram ficar em vigília no prédio invadido e só sairão quando tiveram a garantia dos pagamentos.
O setor de atendimento ao público não é afetado com a manifestação dos trabalhadores demitidos.